quarta-feira, 3 de junho de 2020

ASTROLOGIA. SATURNO NA CASA I (PARTE IX)


Hoje falaremos das caraterísticas dos nativos que nasceram com o Saturno na Casa I


 SATURNO NA CASA I

Significado da Casa I
As Casas I, V e IX são casas de IDENTIDADE. A Casa I, de Carneiro ou de Marte é a casa da auto descoberta da individualidade. A experienciação dessa casa permite obter um primeiro nível de consciência sobre a identidade da pessoa. O signo de Carneiro regido por Marte é conhecido pela sua assertividade e necessidade de afirmação, sendo que toma iniciativas, mas sempre, com o intuito de identificar-se e conhecer-se. A Casa V, do Leão ou do Sol, já representa um outro nível de consciência sobre a identidade. Nela o nativo vai descobrir quem é através das suas criações (criatividade). Finalmente, a Casa XI, do Sagitário ou de Júpiter é a casa onde o nativo se irá expandir no mundo dos outros. Em síntese, a Casa I é a casa da descoberta da identidade através das iniciativas, a Casa V, através das criações e a Casa IX, através dos outros.
A Casa I, como casa de autodescoberta, é uma casa de solidão e de fidelidade do nativo consigo próprio. Representa uma área de vida onde age à sua maneira e faz as coisas que acha que precisa fazer para descobrir quem é que é, indo contra tudo e todos que lhe aparecerem pela frente.

Significado de Saturno natal na Casa I
Os nativos que nasceram com o Saturno posicionado na Casa I, numa primeira fase de vida, terão medo de intervir na sociedade, de se autoafirmarem, de se exporem em demasiado e de serem julgados, criticados e condenados. Deste modo, adotam, quase sempre, uma postura defensiva em relação aos outros, mostrando-se frios, fechados e distantes. São ainda muito críticos e exigentes consigo próprios, não agindo até terem certeza da sua capacidade para concluírem até ao fim, e sem falhas, o processo iniciado. Preocupam-se com a imagem que projetam para o exterior e, no geral, aparentam possuir um maior nível de maturidade do que aquele correspondente à idade que têm. Estes nativos têm uma forte necessidade de terem experiências que os levem mais longe na consciência de si próprios. Como tendencialmente não sentem confiança em si próprios, é com o próprio esforço de agir que vão adquirir segurança. Nada lhes pode ser oferecido de mão beijada e a vida não lhes pode ser facilitada, e deste modo, sentem quase sempre, que tudo o que conseguiram foi feito à custa deles e com elevado esforço.

Ruy Figueiredo

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