Hoje falaremos das caraterísticas dos nativos que nasceram com o Saturno na Casa I
SATURNO NA CASA I
Significado da Casa I
As Casas I, V e IX são casas de IDENTIDADE. A Casa I, de Carneiro
ou de Marte é a casa da auto descoberta da individualidade. A experienciação
dessa casa permite obter um primeiro nível de consciência sobre a identidade da
pessoa. O signo de Carneiro regido por Marte é conhecido pela sua assertividade
e necessidade de afirmação, sendo que toma iniciativas, mas sempre, com o
intuito de identificar-se e conhecer-se. A Casa V, do Leão ou do Sol, já
representa um outro nível de consciência sobre a identidade. Nela o nativo vai
descobrir quem é através das suas criações (criatividade). Finalmente, a Casa
XI, do Sagitário ou de Júpiter é a casa onde o nativo se irá expandir no mundo
dos outros. Em síntese, a Casa I é a casa da descoberta da identidade através
das iniciativas, a Casa V, através das criações e a Casa IX, através dos
outros.
A Casa I, como casa de autodescoberta, é uma casa de solidão e de
fidelidade do nativo consigo próprio. Representa uma área de vida onde age à
sua maneira e faz as coisas que acha que precisa fazer para descobrir quem é
que é, indo contra tudo e todos que lhe aparecerem pela frente.
Significado de Saturno natal na Casa I
Os nativos que nasceram com o Saturno posicionado na
Casa I, numa primeira fase de vida, terão medo
de intervir na sociedade, de se autoafirmarem, de se exporem em demasiado e de
serem julgados, criticados e condenados. Deste modo, adotam, quase sempre, uma
postura defensiva em relação aos outros, mostrando-se frios, fechados e
distantes. São ainda muito críticos e exigentes consigo próprios, não agindo até
terem certeza da sua capacidade para concluírem até ao fim, e sem falhas, o
processo iniciado. Preocupam-se com a
imagem que projetam para o exterior e, no
geral, aparentam possuir um maior nível de maturidade do que aquele correspondente
à idade que têm. Estes nativos têm uma forte necessidade de terem experiências que os levem mais longe
na consciência de si próprios. Como tendencialmente não sentem confiança em si próprios,
é com o próprio esforço de agir que vão adquirir segurança. Nada lhes pode ser
oferecido de mão beijada e a vida não lhes pode ser facilitada, e deste modo, sentem
quase sempre, que tudo o que conseguiram foi feito à custa deles e com elevado esforço.
Ruy
Figueiredo