Hoje iremos apresentar as características das pessoas que nasceram com Plutão na casa VI.
Os nativos com Plutão natal situado na Casa VI focalizam a sua obsessão no trabalho. São obsessivos a trabalhar, saem à
meia-noite do trabalho e julgam-se indispensáveis (lembrar que a Casa VI é a casa do trabalho, serviço, produtividade e de realização. "Não sou eu que sou importante, mas sim o que faço"). É na Casa VI, portanto, onde o Plutão é mais fraco e onde tem que ser forte, manipulador e poderoso. As pessoas com Plutão na Casa VI acabam por ser escravos de si
próprios, pois trabalham muito e desta forma, apesar de estarem a servir estão compulsiva, instintiva e irracionalmente a afirmarem-se. Os Plutões de Casa VI são trabalhadores
compulsivos (“Workaholics”) e projetam no trabalho uma espécie de obsessão porque ao
trabalharem afirmam-se e ao afirmarem-se, sentem-se seguros. Os nativos com Plutão na Casa VI têm que um dia aceitarem “Ser” em vez de “Ter” (realizar). Para os nativos com Plutão na Casa VI, a obsessão
está na realização e o poder está na sua capacidade de
realizarem, de produzirem. As pessoas com Plutão na Casa VI não não
conseguem libertar-se do chamamento do trabalho. E o Plutão na Casa VI tem que resolver-se na Casa XII (casa da alma, casa do sentido da vida, da servidão e não do serviço).
Quando o nativo com Plutão na Casa VI perceber que tem que servir, não para afirmar-se, mas como uma dádiva, então poderá regenerar-se, transformar-se, alquimizar-se. A diferença entre "servidão" e "serviço" tem que ser percebida e posta em prática.
Muitas vezes, quando num tema, existe grande resistência à transformação das energias instintivas do Plutão na Casa VI, a "Vida" faz o nativo atrair situações cataclísmicas para que essa resistência seja anulada e a sua evolução possa seguir o seu caminho. E como a Casa VI também é a casa das somatizações, ou seja, das doenças, algumas vezes, os nativos com Plutão na Casa VI contraem (atraem) doenças que os impedem de trabalhar por algum tempo para que deste modo, possam perceber a natureza compulsiva com que encaram o serviço, o trabalho.
Ruy Figueiredo
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